domingo, 18 de dezembro de 2016

Chapada Diamatina - Parte 3

Antes de começar o terceiro e último post sobre a Chapada, gostaria de fazer algumas considerações:
A primeira de todas é: Se você gostar desse tipo de passeio a Chapada é o seu lugar. O lugar é enorme são muitas as atrações e quase todas de contemplação a natureza, trilhas (leves e pesadas), banhos de cachoeiras. Não é mata fechada, mas não se esqueça de levar repelente!!  As cidades são pequenas e pitorescas. Portanto, antes de ir, aconselho pesquisar bem o que você gostaria de conhecer.
Segundo: Optamos pela locação de carro para circular livremente, mas existem agências especializadas e com pacotinhos de passeios. Mas prepare o bolso, pois não é muito barato.

Dias 6: Cachoeira do Mosquito
Saindo de Lençós em direção do aeroporto, pega-se uma estrada de terra que leva até a Cachoeira do Mosquito. Existem placas no caminho indicando. Chegamos ao mirante com uma excelente vista dela!!

Cachoeira do Mosquito - vista do mirante (Foto: arquivo pessoal)
Depois de uma caminhada tranquila de uns 30 minutos pela trilha, chega-se na cachoeira! Lembrando que fomos em maio, então o volume de água em todos os lugares estavam bem menores. Mas valeu o banho de água gelada!!!

Cachoeira do Mosquito (Foto: arquivo pessoal)

Dias 7 e 8: Poço Azul e Igatu
Saímos de Lencóis em direção ao sul da Chapada. O poço Azul fica no município de Itaetê. Chega-se de carro até o local e a trilha é muito fácil. Como chegamos muito cedo, o sol ainda não estava incindo no poço. Aqui é permitido fazer flutação e a transparência da água é impressionante. Perguntei ao guia responsável do local quando pessoas vinham fazer essa flutação por dia: baixa temporada de 100 no máximo 200 pessoas. Alta temporada de 400 a 500 😲😲
Sorte a nossa de termos ido na baixa temporada e sermos os primeiros do dia. 

Poço Azul (Foto: arquivo pessoal)

Uma das coisas que mais impressiona é que, mesmo com a profundidade, com áreas que variam de 20 a 61 metros, é possível ver nitidamente tudo o que está no fundo, como pedras e troncos de árvore a mais de 50 metros de profundidade.
Estou no espaço!!! (Foto: arquivo pessoal)
Logo em seguida pegamos a estrada para Igatu. Ela é a unica cidade que está dentro dos limites do Parque Nacional. Saindo da BR pega-se uma estrada de pedra, terra, sobe, desce e cheias de curvas para chegar. Se vier um carro contrário ao seu (como aconteceu conosco de vir um mini ônibus escolar) é um perrengue danado para passar. Sem falar que vários pontos são na beira de um penhasco. Mas valeu!! 
A cidade é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e mais conhecida como a "Machu-Picchu da Chapada", pois ainda existem muros e casas de pedras. Resquícios de uma cidade habitada por garimpeiros. Igatú foi uma das cidades mineradoras mais ricas da Bahia. 

Casa de pedra - Igatu (foto: Arquivo Pessoal)

"Centro" de Igatu (Foto: arqivo pessoal)
Igreja São Benedito - Igatu (Foto: arquivo pessoal)
Almoçamos por aqui e pegamos estrada novamente para dormir em Mucugê

Dia 9: Mucugê
Na ponta mais ao sul do parque, fica a cidade de Mucugê. Aqui fica o insólito cemitério Bizantino que mais parece uma mini cidade de igrejas todas brancas!

Cemitério Bizantino - Mucugê (Foto: arquivo pessoal)

Cemitério Bizantino - Mucugê (Foto: arquivo pessoal)
Aproveitamos nossa estadia de 1 dia e meio na cidade para descansar. Tinhamos programado de irmos até a Cachoeira do Buracão (passeio de 1 dia), desistimos pois ainda iriamos pegar estrada para Salvador (ficamos 4 dias na praia de Guarajuba). Uma  boa desculpa para voltar a Chapada Diamantina!

Se tem sol, tem que secar. Não importa onde! Mucugê (Foto:arquivo pessoal)

A vida como ela é! Mucugê (Foto: arquivo pessoal)
Aqui encerro a viagem a Chapada com gostinho de quero mais!

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