sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Chapada Diamantina - Parte 1

Morro do Pai Inácio (Foto:arquivo pessoal)
Se existe um lugar onde já estive em que as fotos não traduzem a beleza dele, esse lugar é Chapada Diamantina!
Localizada no coração da Bahia, o Parque Nacional da Chapada Diamantina tem mais de 152 mil hectares e é possível conhecer os principais pontos turísticos a partir de algumas cidades:  Lençóis, Mucugê, Andaraí e do Vale do Capão.
Essa viagem foi realizada em maio/2016, com mais 3 amigos.
Aproveitamos um feriado de 4 dias e emendamos com mais 10 de férias. Saímos de Curitiba de avião e pegamos um carro em Salvador. Já estávamos com um carro alugado e na HERTZ nos recomendaram fazer um upgrade e pegar um melhor e mais alto devido as estradas em sua grande maioria serem de terra. Sinceramente, foi a melhor coisa que fizemos!! Mesmo não chovendo nenhum dia, algumas eram bem esburacadas e poeirentas. Um conforto que valeu a pena!
Para se conhecer as principais atrações da Chapada, precisa-se de pelo menos uns 5 dias na região. Resolvemos dividir nossa estadia de 9 dias em 2 cidades: Lençóis e Mucugê. E como esse assunto vai render, nesse primeiro post vou falar sobre Lençóis e alguns atrativos próximos a cidade. Neste post (ver aqui) tem mais detalhes do planejamento com datas e valores pagos nessa viagem!
Lençóis - Vista do nossa pousada (Foto: arquivo pessoal)
Lençóis é considera a capital da Chapada, com cara de cidade histórica mineira e com a melhor infraestrutura de restaurantes e pousadas da região. Um charme! 
Com um mapa na mão (já falei que sou a louca dos mapas?!!? hahahah) e uma ajuda sem preço da dona da nossa pousada (Obrigada, Eliane!!!), que nos deu excelentes dicas, nossa estadia foi perfeita e muito bem aproveitada.
Muitos passeios podem ser feitos sem guia e/ou agência de viagens. Outros, como a cachoeira da Fumaça, é obrigatório.

Dia 1: Lencóis e Morro do Pai Inácio
Começando pelo ponto alto da Chapada: Morro do Pai Inácio. Aproveitamos nosso primeiro dia na cidade para explora-la e no final da tarde fomos até lá ver o por do sol. Que lugar mágico! Fiz essa viagem sem muitas expectativas e me surpreendi a cada minuto. Digo e repito para quem me perguntar: volto não só uma, mas várias vezes!


Morro do Pai Inácio (Foto: arquivo pessoal)
Dia 2 e 3: Gruta da Lapinha e Pratinha
Na manhã seguinte, começamos o dia indo para o Poço do Diabo, com uma caminhada tranquila, um banho de cachoeira e em seguida fizemos a Gruta da Torrinha.  Um dos conselhos que levamos a "risca", foi alterar os passeios leves e pesados. Se caminha muito na Chapada e mesmo sendo outono, o sol estava forte (para uma curitibana que não sabe o que é isso, passou dos 20ºC a gente já sofre!!! hahahahaha).
A Gruta da Torrinha é um passeio guiado dentro da gruta que é considerada umas das maiores do Brasil. Você terá três opções de passeio, sendo que os valores também variam. Escolhemos fazer o maior e é o que passa pela maioria dos salões e tem seu auge no monumento do Morro do Pai Inácio e na Estalagmite com flor de Aragonita (a única do mundo inteiro). Mas aviso: se você for claustrofóbico, se prepare!!! O lugar, como toda gruta é escuro, em alguns trechos as passagens são apertadas, em alguns momentos tivemos que nos arrastar no chão para passar de um salão para outro. Não se entra lá sem guia, capacete e lanterna. Se perde totalmente a noção de tempo lá dentro.
Confesso que quando saí de lá, foi um alívio!!! Amei o passeio, aprendi muito com nossa guia, mas eu sou uma pessoa meio claustrofóbica!!! A foto abaixo, foi o momento da saída em que vi o céu azul!!! Ufa!!!


Gruta da Torrinha - a liberdade!!! (Foto: arquivo pessoal)
Na volta, tentamos acabar o dia na Pratinha, mas já estava fechando. Na hora fiquei meio triste, mas no fim foi excelente, pois passamos o dia seguinte inteiro por lá. Aproveitamos que estava quase vazio para descansar, fazer a flutuação na gruta da Pratinha, almoçarmos, tomamos sol (até consegui tirar um cochilo...) e antes de irmos embora, entre 14:30 e 15:30 na época em que fomos, o sol bate na água dando o nome ao lugar: Gruta Azul.


Gruta da Pratinha. Aqui é o ponto de partida para se fazer a flutuação (Foto: arquivo pessoal)
Gruta Azul da Pratinha (Foto: arquivo pessoal)


No próximo post, mais detalhes desse lugar mágico e suas atrações.

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